quarta-feira, 23 de junho de 2010

O ultimo momento de uma vida Gloriosa e Sofrida


Reporter Do Programa de Larry King,Ao saber da confirmaçao de sua Morte


Em 25 de junho de 2009, foi noticiado que Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca em sua casa, na vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o Ronald Reagan UCLA Medical Center, o hospital universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo. O site TMZ (em inglês) largou na frente confirmando a morte que teve repercussões instantâneas na blogosfera (em português) e imprensa (em português) brasileira.

Michael Jackson retoma a carreira
Premiações
Em 2006, Jackson saiu do período de reclusão que estava passando em Bahrain desde que fora inocentado em 2005, e compareceu a diversas premiações e homenagens. A primeira delas foi a homenagem realizada em maio de 2006 na MTV japonesa, durante a premiação da Video Music Awards Japan '06. Nessa premiação, Jackson recebeu a Legend Award - raramente concebida a alguém -, devido a ele ser o artista masculino internacional que mais vendeu no Japão, uma lenda viva da música. A imprensa em geral fez um enorme destaque para esse evento, devido ao fato de que foi a primeira aparição pública que Jackson fez desde sua absolvição saindo de sua reclusão no Bahrain.

Michael recebeu em 2006, oito Guinness World Records, entre os registros estavam, "Primeiro artista a ganhar mais de cem milhões de dólares em um ano", "Primeiro artista a vender mais de 100 milhões de álbuns fora dos Estados Unidos", " Artista mais bem sucedido no mundo da música" entre outros, sendo ainda cogitado como o artista mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em mais de oito bilhões de dólares.

Também no ano de 2006, em novembro, Michael compareceu ao World Music Awards. Recebeu o Diamond Award, dado a artistas que venderam mais de 100 milhões de discos. Durante a premiação, Jackson também recebeu o 9º certificado do Guinness da semana, dado em razão das 104 (na época) milhões de cópias vendidas do álbum Thriller.

Em estúdio
Em Maio de 2006, Michael se mudou do Bahrain para a cidade de Dublin, na Irlanda, onde continuou a gravar o que seria o décimo-terceiro álbum solo da carreira - o primeiro desde Invincible. A previsão era que o álbum chegasse às lojas nos anos seguintes e seria distribuído pela gravadora independente 2 Seas Records. Mas essa hipótese foi descartada mais tarde. O novo selo de gravação seria então a Michael Jackson Company Inc., criada há pouco tempo.

Em Outubro do mesmo ano, o programa de televisão Access Hollywood teve acesso ao estúdio enquanto Michael trabalhava com o produtor e rapper Will.i.am, membro-líder do grupo Black Eyed Peas. O estúdio que Michael trabalhava em Dublin era a Grouse Lodge Residential Studios.

Michael e a Sony compraram em 2007 o Famous Music LLC da Viacom, que lhe concedeu o direito sobre canções de muitos artistas famosos.

O tão esperado novo álbum, teve lançamento adiado para 2009, mais concretamente para o segundo semestre desse ano. Michael havia trabalhado com vários produtores conhecidos como Teddy Riley, Will.i.am, entre outros.

2008: Thriller 25th, King of Pop e a venda de Neverland

Fotografia aérea da parte sul do rancho Neverland.Numa tentativa de resgatar a visibilidade musical de Jackson, em 11 de fevereiro de 2008, a SonyBMG lançou Thriller 25th, uma edição comemorativa dos 25 anos do lançamento de Thriller, o seu mais conhecido álbum. Foram confeccionados remixes com a participação de artistas da época para compor a lista das faixas. Dentre os convidados estão Will.I.Am, Akon, Fergie e Kanye West

A Edição Especial é composta pelo CD - contendo as faixas convencionais e os remixes, adicionado o verso solo de Vincent Price e a canção inédita For All Time - e um DVD, contendo os clipes do álbum e a performance de Billie Jean no 25º Aniversário da Motown, em 1983.

Thriller 25 pode ser considerado sucesso comercial: Chegou à posição #2 nos Estados Unidos, #3 no Reino Unido, e no TOP#10 em mais de trinta países. Atingiu três semanas em primeiro lugar na França, e duas semanas, em primeiro da Argentina, Bélgica, e no Reino Unido. Foi certificado "Disco de Ouro" em 11 países.

Nos Estados Unidos, Thriller 25th foi o segundo álbum mais vendido na sua semana de estreia, passando dos 166.000 exemplares. Foi inelegivel para o chart Billboard 200 por ser relançamento, mas entrou no Pop Catalog no número um, onde permaneceu durante nove semanas consecutivas. Este foi o melhor lançamento Jackson desde Invincible em 2001, com um valor estimado de 500.000 exemplares e 2 milhões de cópias vendidas em 12 semanas.

Atualmente está entre os 10 álbuns mais vendidos do ano de 2008.

Para comemorar o aniversário de 50 anos de Michael Jackson a SonyBMG lançou "King of Pop" a primeira coletânea interativa de Michael Jackson que contou com seu público para seleção das faixas.

O cantor vendeu seu rancho Neverland, depois de três anos sem morar no lugar. No entanto gerou controvérsia da imprensa, já que ele vendeu a propriedade para uma companhia que ele mesmo era um dos donos.

This Is It
This Is It seria uma série de 50 concertos que teria início em 13 de Julho de 2009, na O2 Arena, em Londres. Os shows seriam suas primeiras aparições significantes desde a bem-sucedida HIStory World Tour de 1996/1997, já que em 2001, ano de lançamento de seu mais recente álbum de inéditas, não foi realizada uma turnê para a promoção deste álbum, apenas 2 concertos foram realizados na cidade de Nova Iorque para a comemoração de seus 30 anos de carreira. Os 750 mil ingressos para esses concertos esgotaram apenas 5 horas após o início das vendas.

Todos os ensaios para a turnê foram filmados em alta definição: são mais de 100 horas de vídeos que deram origem a um filme/documentário, entitulado This Is It. O filme foi produzido pela Columbia Pictures, dirigido por Kenny Ortega e teve lançamento mundial de 28 de outubro a 30 do mesmo mês.

Para acompanhar este filme a Sony lançou uma coletânea que foi sua trilha sonora. Nesta coletânea se encontrarão todas as músicas que Jackson estava ensaiando para a turnê na mesma sequencia que apareceram no filme. Também houve a primeira música lançada depois de sua morte e versões nunca lançadas de algumas músicas, além de um poema que Jackson gravou para o álbum Dangerous lançado em 1991.

Morte

Michael







Casamento
Em 26 de maio de 1994, Jackson casou-se com Lisa Marie Presley, numa cerimónia na República Dominicana. A união foi amplamente divulgada e criticada pela imprensa, que especulava sobre a conveniência do casamento, realizado meses depois do término das investigações criminais contra o astro. A primeira aparição pública do casal foi em setembro durante o MTV Video Music Awards do ano. Eles entraram no palco, seguiram por uma passarela e se beijaram. O matrimônio durou dois anos.

Era HIStory
Ver artigos principais: HIStory: Past, Present and Future – Book I; Blood On The Dance Floor - HIStory In The Mix; Ghosts.
1995-1999
Scream, o clipe mais caro da história
O primeiro compacto lançado da Era History foi Scream, um dueto musical com a irmã Janet, estreou durante uma entrevista concedida por Michael e Lisa Marie à apresentadora Diane Sawyer no programa Primetime, da ABC, um dia antes do lançamento de HIStory. O videoclipe de Scream é o vídeo musical mais caro da história: custou cerca de sete milhões de dólares,[15][16] sendo certificado pelo Guinness World Records em 2006, desde então o livro não registrou nenhum outro.

O álbum
Em junho de 1995 chegou às lojas o álbum duplo HIStory: Past, Present and Future – Book I. No primeiro disco, uma seleção de quinze sucessos remasterizados. No segundo, a primeira coleção de canções inéditas lançada pelo cantor desde que acusado de abuso sexual. Foram gastos 30 milhões de dólares em publicidade e propaganda para o lançamento do álbum e divulgação de cinco compactos. Foi a maior campanha de marketing já montada para promover um disco. HIStory vendeu quase 30 milhões de cópias.[carece de fontes?]

Também durante a divulgação do álbum, Jackson esteve no Brasil para gravar cenas do videoclipe da canção "They Don't Care About Us" na favela Santa Marta no Rio de Janeiro e também na Bahia, com o grupo de percussão Olodum.

HIStory World Tour
Em setembro de 1996, Michael Jackson deu início à HIStory World Tour com um show de lotação esgotada na cidade de Praga, na República Checa. Ao término dos concertos, mais de um ano depois, Jackson tinha levado 4.5 milhões de pessoas aos estádios de 56 cidades, em 35 países diferentes. Com isso, a turnê estabelecia um novo recorde mundial de público.

Em novembro de 1996, o astro se casou com a enfermeira dermatologista Debbie Rowe, com quem teve dois filhos. O primeiro, Michael Joseph Jackson Jr., nasceu naquele ano. No ano seguinte, Rowe deu à luz Paris Katherine Jackson. A enfermeira abriu a mão de todos os direitos maternos e entregou a guarda das crianças a Jackson, gerando grande polêmica. Em 2002, Rowe afirmou, em entrevista à rede americana de televisão FOX, que os filhos foram "presentes" dados por ela ao astro.

Blood on the Dance Floor: HIStory in the Mix
Em 1997, oito canções inéditas de HIStory foram remixadas e lançadas na semi-coletânea Blood on the Dance Floor. Entre os produtores responsáveis pelas versões estão Wyclef Jean ("2 Bad"), David Morales ("This Time Around") e Tony Moran ("HIStory"). Neste álbum de remixes também são encontradas 5 músicas de estúdio: Blood On The Dance Floor, Morphine, Superfly Sister, Ghosts e Is It Scary. A primeira acabou se tornando a única música bem sucedida do álbum nos Estados Unidos, mas também foi lançado como single HIStory/Ghosts, que em geral teve um bom rendimento na Europa.

Blood on the Dance Floor é o álbum de remixes mais vendido da história, com cerca de 15 milhões de cópias vendidas.

Ghosts
Um curta-metragem de 35 minutos intitulado Ghosts e estrelado por Jackson estreou nos cinemas europeus na mesma época. O filme, escrito por Stephen King ("Carrie, A Estranha") e dirigido por Stan Winston ("O Predador"), foi concebido como uma releitura do clássico videoclipe produzido para a canção "Thriller" em 1984.

Em maio de 1997, o grupo Jackson 5 foi incluído ao Hall da Fama do Rock and Roll. Quatro anos mais tarde, em 2001, Jackson receberia a condecoração como artista solo.

Em 1999, Jackson realizou vários concertos beneficentes chamado, "Michael Jackson & Friends", que contava com participação de Slash, The Scorpions, Boyz II Men, Mariah Carey, Pavarotti e outros.

Era Invincible
Em 2001, Michael completaria 30 anos de carreira solo. Para comemorar a data foram prensadas edições especiais dos álbuns Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous - todos remasterizados, com novos encartes, incluindo canções raras e inéditas, e também entrevistas com o produtor Quincy Jones e o compositor Rod Temperton. Além de dois shows comemorativos realizados no Madison Square Garden em setembro de 2001 com participação de vários artistas como Britney Spears, Whitney Houston, Slash, Usher, Luther Vandross, Destiny's Child entre outros.

No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, a primeira coleção de novas canções lançadas pelo astro em seis anos, desde HIStory, em 1995. Produzido essencialmente por Rodney Jerkins e Teddy Riley, também há a participação de Carlos Santana na música "Whatever Happens", Slash em "Privacy" e ainda um rap póstumo de Notorious B.I.G.

Jackson tembém ajudou a formar o "United We Stand: What More Can I Give", concerto beneficente realizado no RFK Stadium em Washington em busca de fundos de caridade para os familiares das vitimas dos atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, onde cantou What More Can I Give junto com os outros cantores e Man In The Mirror sozinho, porém essa última não foi exibida na televisão.

Problemas com a Sony






Black or White, o videoclipe de maior estreia
Depois de um ano longe das paradas de sucesso, Michael pôde ser ouvido novamente nas rádios em novembro de 1991 com a canção "Black Or White", o primeiro compacto lançado do álbum Dangerous. Jackson convidou o diretor John Landis (de "Thriller") para gravar o videoclipe da canção. Quando foi transmitido, o curta-metragem, que tinha dez minutos de duração, gerou controvérsia, mostrando o astro quebrando vitrines de lojas e destruindo um carro com um pé-de-cabra.

O videoclipe foi transmitido simultaneamente para 27 países perante uma audiência estimada em 500 milhões de pessoas: um novo recorde. A reação foi imediata. O segmento considerado violento foi retirado do curta-metragem. Michael se retratou em um comunicado dizendo que o comportamento simulava o instinto de uma pantera, animal em que se transforma durante a história. O vídeo também ficou famoso por mostrar na televisão uma das primeiras metamorfoses geradas em computador. O videoclipe contava com a participação de Macaulay Culkin.

O álbum
Duas semanas depois desse enorme feito, Dangerous foi lançado. O álbum reunia 14 canções inéditas - 12 delas escritas e compostas por Jackson. A produção era, essencialmente, de Teddy Riley, considerado um dos criadores de um novo tipo de som chamado 'new jack swing'. Dangerous gerou nove compactos, incluindo três números um nos Estados Unidos: "Black Or White", "Remember the Time" e "In The Closet". O álbum ficou mais de dois anos entre os mais vendidos e foi adquirido por 34 milhões de pessoas no mundo, superando Bad como o segundo melhor desempenho da carreira do cantor. Este é o álbum de um artista masculino mais vendido da década de 1990.

Heal the World Foundation
Jackson fundou a "Heal the World Foundation" em 1992. A fundação ajudava milhões de crianças ao redor do mundo. Também enviou milhões de dólares para todo o mundo para ajudar as crianças ameaçadas pela guerra e por doenças.

Dangerous World Tour
Em junho de 1992, Michael saiu em turnê para divulgar o álbum e quebrou recordes de público firmados anteriormente por ele mesmo durante a Bad World Tour, em 1987 e 1988. A turnê foi interrompida em 1993 depois que ele foi acusado de abusar sexualmente de um menor. Apesar disso, a investida levou para os estádios 3,5 milhões de pessoas em 69 concertos - uma média maior do que qualquer outra turnê até então. Todos os lucros da Dangerous World Tour foram revertidos para caridade.

A Dangerous World Tour foi a turnê que utilizou mais equipamento do mundo. O palco demorava 3 dias para ser montado e eram necessárias mais de 60 carretas, 20 caminhões e 2 jumbos 747 para transportar o equipamento de 2 toneladas e meia que eram: 168 homens trabalhando, 2 telões de cristal líquido, 1000 luzes e mais de 10 mil cabos elétricos. A Dangerous World Tour foi transmitida ao vivo pela HBO e foi a turnê de maior audiência da televisão.

Super Bowl
Para retomar a divulgação do álbum Dangerous nos Estados Unidos, interrompida desde que saiu em turnê, Michael programou dois grandes eventos televisivos em 1993. No dia 31 de janeiro, ele se apresentou no intervalo do Super Bowl XXVII, a famosa final do campeonato de futebol americano organizado pela NFL e exibido, nesse ano, pela rede de televisão norte-americana NBC diante de uma audiência de 133,4 milhões de pessoas, se tornando o evento de maior audiência na história da América. Ao contrário de anos anteriores, ele foi a única atração do tradicional "show do intervalo". Devido ao status de estrela de Michael, a rede de televisão norte-americana FOX (concorrente da NBC) deixou de exibir, pela primeira vez, um compacto com os melhores momentos do Super Bowl disputado no ano anterior (Super Bowl XXVI); esse compacto era tradicionalmente exibido quando a emissora não detinha os direitos de transmissão da partida. A performance de Michael foi impressionante. Houve uma explosão e o "Rei do Pop" saiu pulando do chão acompanhado de fogos. Ele pousou e ficou imóvel em sua famosa postura de estátua por vários minutos, enquanto a multidão ia ao delírio. Uma chuva de fogos caia sobre o astro, que estava com seu tradicional óculos de sol, bracelete, roupa de militar com detalhes em ouro. Ele virou o rosto e lentamente começou a tirar os óculos, jogou-os e começou a cantar e dançar. Michael cantou três canções: "Jam", "Billie Jean" e "Black or White". O Gran Finale aconteceu após a exibição de uma video-montagem de Michael participando de várias campanhas humanitárias por todo o mundo e, em seguida, 3.500 crianças da região de Los Angeles se juntam a Michael para cantar "Heal the World". Foi o primeiro Super Bowl em que o número do público aumentou durante meia hora de show. Dangerous subiu 90 posições depois da apresentação. Dez dias depois, concedeu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey que foi assistida por 100 milhões de telespectadores. Foi a primeira vez em dez anos que Jackson aceitou falar com a imprensa. A entrevista também se tornou um dos eventos mais assistidos de todos os tempos. E o álbum Dangerous voltou ao top 10 após um ano de seu lançamento original.

Depois da morte Ryan White, vítima de HIV, Michael lançou o single Gone Too Soon, e chamou atenção do mundo para pesquisas sobre a cura da AIDS, que na época havia um grande preconceito por parte das pessoas.

Durante a era Dangerous, Jackson visitou vários lugares do mundo, incluindo Iraque e Egito. Na África quando desembarcou em Gabão, foi recebido por mais de 100 mil pessoas, com um enorme cartaz dizendo "Bem-vindo a casa Michael!". Em sua viagem á Costa do Marfim, Jackson foi coroado "Rei Sani" pelo chefe da tribo.

Em 1993 recebeu o "Grammy Legend Award" por ser uma lenda viva e por sua contribuição ao mundo da música.

Neverland














Em maio de 1988, Michael Jackson se mudou da residência da família, Hayvenhurst, em Encino, para um rancho recém-adquirido no vale de Santa Ynez, ao norte de Los Angeles, também na Califórnia. A propriedade, de 2,7 mil acres, (10,93 km²) foi batizada de Neverland (Terra do Nunca, em português) - uma referência ao livro Peter Pan (1906), de J. M. Barrie. O astro morou sozinho no rancho por 17 anos em busca de privacidade. Não funcionou. Pelo contrário, o isolamento só fez com que aumentasse o interesse do público e, consequentemente, da imprensa sobre a vida dele.

Em março de 1990, Michael Jackson assinou um contrato recorde de 1.089 bilhões de dólares segundo a revista Forbes, com a Sony Music que asseguraria a permanência dele na gravadora por mais 15 anos. Nesse período, ele deveria lançar seis álbuns e receberia 180 milhões em antecipação por cada um deles. No livro dos recordes, Jackson passou a ser citado como o artista mais bem pago da indústria da música.

Michael







Bad World Tour
Em setembro de 1987, Michael deu início à Bad World Tour, a primeira turnê mundial dele como artista solo, que passou em 15 países e atraiu 4,4 milhões de pessoas aos estádios - um recorde de público que seria superado pelo próprio Michael duas vezes, em 1992 e 1997.

Moonwalk
Em 1988, o cantor lançou a autobiografia Moonwalk e o filme Moonwalker, dirigido essencialmente por Jerry Kramer, que continha os videoclipes de "Smooth Criminal" e "Leave Me Alone". O longa-metragem ainda deu origem a um jogo de videogame de mesmo nome para fliperamas, Sega Mega Drive e Sega Master System. Jackson ganhou um Grammy pelo videoclipe de "Leave Me Alone" em 1989.

Bad foi a última colaboração de Jackson com o produtor Quincy Jones.

Excentricidade e vitiligo






Durante a divulgação de Bad, a publicação de excentricidades sobre a vida de Michael adquiriu contornos enfáticos. Verdades ou mentiras, tornaram-se parte da imagem que se criou em torno de Jackson. Foi noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Mais tarde essas notícias foram desmentidas pelo próprio.
Na época, as alterações na aparência de Michael eram visíveis e geravam muita polêmica. Os jornais especulavam sobre dezenas de cirurgias plásticas, apesar do músico confirmar apenas duas, e possíveis razões para a mudança na cor da pele dele, que estava branca. Especialistas acreditavam que Michael teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação. Posteriormente o cantor ainda contraiu outra doença de pele, ele foi diagnosticado com lúpus no início dos anos 1990.[12] Essa doença também causa auteração na pele, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, deixando o individuo com fortes dores e mais frágil á outas doenças. Isso explicaria o uso de máscara cirúrgicas em público, e o vício em remédios contra dor.

Devido as suas supostas excentricidades, Michael ganhou o apelido ‘Wacko Jacko’, do tablóide The Sun. Vegetariano, Michael supostamente tinha horror a refrigerantes artificiais, apesar de ter feito uma campanha publicitária milionária para a Pepsi.[13] Entretanto há divergências sobre o suposto vegetarianismo de Michael. A União Vegetariana Internacional afirma que ele não era, pois comia carne de frango.[14]

Bad foi indicado ao Grammy, Michael inclusive fez uma performance lendária no ano de 1988, onde cantou "The Way You Make Me Feel" e "Man in the Mirror". Ele não ganhou nenhum prêmio, o que gerou revolta no cantor. "Eles julgaram minha aparência, não minha música."